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Indiferença.




Andamos todos os dias pelo mesmo caminho, conversamos com as mesmas pessoas, fazemos as mesmas coisas (só não usamos as mesmas roupas, porque isso não se enquadra nos padrões aceitáveis da sociedade, e estamos mais preocupados em sermos aceitos do que felizes), e essa é a rotina do ser humano: Fazer, ter e sobreviver
E nós cristãos, que deveríamos acabar com essa história de cada um por si, não fazemos. Vamos para a igreja, fazemos nossas orações, prestamos nosso culto, pro irmão do lado desejamos a paz do Senhor e se estivermos de bom humor desejamos uma boa noite, voltamos para casa e damos inicio a nossa rotina narcisista novamente.
A falta de tempo faz com que a indiferença se alastre entre os irmãos. Passamos apressados pelas ruas, tão preocupados com nossas vidas, que não enxergamos o mundo a nossa volta, tudo o que vemos são números, fórmulas, conceitos e padrões. E essa realidade é inaceitável dentro da igreja. Pregamos Jesus, mas não queremos viver o amor. E onde fica o amem uns aos outros assim como eu os amei? As igrejas estão cheias de pessoas feridas, precisando de uma palavra, de um abraço, mas a nossa falta de tempo não nos deixa ver que a depressão dentro das igrejas virou algo banal.
Espanta-me como um lugar aonde as pessoas deveriam se sentir amadas, tem se tornado a cada dia mais uma fábrica de pessoas frias e distantes. Filipenses 2; 1 nós diz: “Por estarem unidos com Cristo, vocês são fortes, o amos dele os anima, e vocês participam do Espírito de Deus. E também são bondosos e misericordiosos uns com os outros.” Mas como é difícil viver isso, guardamos nossa caridade para o Natal, nossos abraços para os aniversários, e a união para as festinhas nos finais de semana, onde esboçamos sorrisos e tiramos fotos para colocar no Orkut. Afinal, "OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." Sl 133; 1

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